terça-feira, 18 de março de 2014

O que é cloud computing?

BigData

Cloud computing ou computação em nuvem é a entrega da computação como um serviço ao invés de um produto, onde recursos compartilhados, software e informações são fornecidas, permitindo o acesso através de qualquer computador, tablet ou celular conectado à Internet.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cloud computing, seus dados em qualquer lugar
 
 
 
Uma de suas vantagens é o melhor aproveitamento dos investimentos em hardware. Como a parte mais pesada do processamento fica na “nuvem”, o usuário pre­cisa apenas de um navegador e uma boa conexão à internet para utilizar o serviço.
Outra vantagem é a elasticidade. Se for necessário mais ou menos espaço para armazenamento, basta solicitar um upgrade, sem precisar da troca dos equipamentos.
Um bom exemplo de cloud computing são os serviços do Dropbox, Google Music, iCloud e Google Docs, onde os usuários podem criar e editar documentos online, sincronizar músicas e arquivos ao mesmo tempo. Para usar o serviço, basta abrir o navegador de Internet e acessar o endereço dos serviços escolhidos.
O que é Big Data?
Big Data é um termo popular usado para descrever o crescimento, a disponibilidade e o uso exponencial de informações estruturadas e não estruturadas. Muito tem sido escrito sobre Big Data e como ele pode servir como base para a inovação, diferenciação e crescimento.
Big Data é o conjunto de soluções tecnológicas capaz de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje. Na prática, a tecnologia permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, sendo fundamental para a tomada de decisões, é imperativo que os líderes das organizações de TI se concentrem no crescente volume, variedade e velocidade de informações que constituem o Big Data.
• Volume
Muitos fatores contribuem para o aumento do volume de dados. Transações de dados armazenados ao longo dos anos, dados de texto constantemente em streaming nas mídias sociais, o aumento da quantidade de dados de sensores que estão sendo coletados etc. No passado o volume de dados excessivo criou um problema de armazenamento. Mas com os atuais custos de armazenamento decrescentes, outras questões surgem, incluindo, como determinar a relevância entre os grandes volumes de dados e como criar valor a partir dessa relevância.
• Variedade
Os dados de hoje vem em todos os tipos de formatos. Sejam bancos de dados tradicionais, hierarquias de dados criados por usuários finais e sistemas OLAP, arquivos de texto, e-mail, medidores e sensores de coleta de dados, vídeo, áudio, dados de ações do mercado e transações financeiras. Por algumas estimativas, 80 por cento dos dados de uma organização não é numérico! Mas, estes dados também precisam ser incluídos nas análises e tomadas de decisões das empresas.
• Velocidade
A velocidade significa tanto o quão rápido os dados estão sendo produzidos quanto o quão rápido os dados devem ser tratados para atender a demanda. Etiquetas RFID e contadores inteligentes estão impulsionando uma necessidade crescente de lidar com torrentes de dados em tempo quase real. Reagir rápido o suficiente para lidar com a velocidade é um desafio para a maioria das organizações.


Big data de acordo com o SAS
Consideramos duas outras dimensões quando pensamos em Big Data:
• Variabilidade
Para além das velocidades crescentes e variedades de dados, o fluxo de dados pode ser altamente inconsistente com picos periódicos. Há algo grande virando tendência nas mídias sociais? Talvez haja um grande IPO se aproximando. Talvez de repente nadar com animais exóticos nas Bahamas se torne a atividade de férias imperdível do momento. Diariamente, eventos sazonais desencadeiam picos de carga de dados e isso pode ser um desafio para gerenciar - especialmente quando temos as mídias sociais envolvidas.
• Complexidade
Quando você lida com grandes volumes de dados, eles vêm de diversas fontes. É um grande desafio vincular, correlacionar, limpar e transformar os dados de um sistema. No entanto, é necessário conectar e correlacionar interações, hierarquias e vínculos múltiplos de informação ou então os dados podem rapidamente sair de controle. Governança de dados pode ajudar a determinar como os dados díspares se relacionam com definições comuns e como integrar sistematicamente os ativos de dados estruturados e não estruturados para produzir informações de alta qualidade, uteis, adequadas e atualizadas.
Em última análise, independentemente dos fatores envolvidos, acreditamos que o termo Big Data é relativo e se aplica (por avaliação do Gartner) sempre que a capacidade da organização de gerenciar, armazenar e analisar os dados exceder sua capacidade atual.


Usos do Big Data

 
 
 
 
 
 
 
 
 
A verdadeira questão não é que você está coletando grandes quantidades de dados, mas sim o que você faz com eles. As organizações terão que ser capazes de aproveitar os dados relevantes e usá-los para tomar as melhores decisões.
As Tecnologias não só apoiam a coleta e o armazenamento de grandes volumes de dados, elas fornecem a capacidade de compreender e obter valor, o que ajuda as organizações a operar de forma mais eficiente e rentável. Por exemplo, com o
Big Data Analytics, é possível:
• Analisar milhões de SKUs para determinar os preços ótimos que maximizam os lucros e mínimo inventário.
• Recalcular carteiras de risco inteiras em questão de minutos e compreender as possibilidades futuras para mitigar o risco.
• Minerar dados de clientes para insights que impulsionam novas estratégias de otimização de campanhas, aquisição e retenção de clientes.
• Rapidamente identificar os clientes mais importantes.
• No Varejo, gerar cupons no ponto de venda com base em compras atuais e passadas, garantindo uma maior taxa de conversão.
• Enviar recomendações personalizadas para dispositivos móveis no momento certo, enquanto os clientes estão no local para aproveitar as ofertas.
• Analisar dados de mídias sociais para detectar novas tendências de mercado e mudanças na demanda.
• Usar a análise de fluxo de cliques e de mineração de dados para detectar comportamentos fraudulentos.
• Determinar as causas de falhas, problemas e defeitos, investigando as sessões de usuário, logs de rede e sensores da máquina.


Desafios
Muitas organizações estão preocupadas com o fato de que a quantidade de dados acumulados está se tornando tão grande que é difícil encontrar as informações mais valiosas.
• E se o seu volume de dados torna-se tão grande e variado que você não sabe como lidar com isso?
• Você armazena todos os seus dados?
• Você analisa tudo isso?
• Como você pode descobrir quais dados são realmente importantes?
• Como você pode usá-los para seu melhor proveito?
Até recentemente, as organizações têm sido limitadas ao uso de subconjuntos de amostras dos seus dados, ou limitadas a análises simplistas porque os volumes absolutos de dados sobrecarregariam suas plataformas de processamento. Qual é o sentido de coletar e armazenar terabytes de dados, se você não pode analisá-la no contexto completo, ou se você tem que esperar horas ou dias para obter resultados? Por outro lado, nem todos os dados são relevantes.
Agora você tem duas opções:
• Incorporar grandes volumes de dados na análise
As tecnologias de transformam o mundo são as que extraem o verdadeiro valor a partir do Big Data. Uma abordagem é a aplicação de análises de alto desempenho em enormes quantidades de dados usando tecnologias como Grid Computing, processamento In-Database e análise In-Memory.
• Determinar antes quais os dados relevantes
Tradicionalmente, a tendência tem sido armazenar tudo (alguns chamam isso de acumulação de dados) e somente quando você consultar os dados irá ver o que é relevante. Agora temos a possibilidade de aplicar a análise na entrada dos dados para determinar sua relevância com base no contexto. Esta análise pode ser usada para determinar quais os dados devem ser incluídos nos processos de análise e quais podem ser alocadas em armazenamento de baixo custo de acesso posterior, se necessário.


Tecnologia
Um número de recentes avanços tecnológicos está permitindo que organizações aproveitem o máximo do big data e do big data analytics:
• Armazenamento de dados barato e abundante e capacidade de processamento de servidores
• Processadores mais rápidos
• Alta capacidade de memória acessível, como Hadoop
• Novas tecnologias de armazenamento e processamento desenhadas especialmente para grandes volumes de dados, incluindo dados não estruturados
• Processamento paralelo,  clustering, MPP, virtualização, grandes ambientes de grid, alta conectividade e grandes resultados.
• Computação em nuvem e outras alocações de recursos flexíveis.
A tecnologia de big data não apenas suporta a habilidade de coletar grandes volumes de dados como também provê a habilidade de compreendê-los e tirar proveito de seu valor. A meta de todas as organizações com acesso a grandes volumes de dados deveria ser atrelar os dados mais relevantes e usá-los na tomada de decisões. É muito importante entender que nem todo dado será relevante ou útil. Mas como você pode encontrar os dados que mais importam? Esse é um problema amplamente conhecido. “Muitas empresas tem feito lentos progressos extraindo valor do big data. E algumas empresas tentam usar as tradicionais práticas de gerenciamento de dados no big data, apenas para aprender que velhas regras não mais se aplicam”, disse Dan Briody, na publicação do estudo de 2011 da Economist Intelligence Unit, “Big Data: Harnessing a Game-Changing Asset”.


A solução de big data do SAS
Como você pode aproveitar todos os dados ao máximo, agora e no futuro? É uma proposta dupla. Você pode apenas otimizar seu sucesso se entrelaçar analytics na sua solução de big data. Mas você também precisará de analytics para ajuda-lo a gerenciar o próprio big data.
Existem várias tecnologias essenciais que podem ajuda-lo a lidar com big data, e mais importante, extrair valor considerável dele.
Gestão da informação para big data. Vários fornecedores enxergam o big data como uma discussão relacionada a tecnologias como Hadoop, NoSQL, etc. O SAS tem uma abordagem mais ampla do gerenciamento/governança de dados, provendo estratégia e soluções que permitem a gestão do big data e seu uso mais efetivo.
High-performance analytics. Aproveitando do mais recente poder de processamento paralelo, high-performance analytics te permite fazer coisas antes impossíveis devido aos enormes volumes de dados.
High-performance visual analytics. High-performance visual analytics te permite explorar imensos volumes de dados em questão de segundos, para que possa identificar rapidamente as oportunidades em análises futuras. Porque não se trata apenas de ter big data, mas sim das decisões que você toma com os dados que trarão ganhos para sua organização.
Opções de implementação flexíveis para big data. Modelos de implementação flexíveis possibilitam escolhas. O High-performance analytics do SAS consegue analisar bilhões de variáveis, e essas soluções podem ser implementadas na nuvem (com SAS ou outro fornecedor), em aparelhos com high-performance analytics dedicados ou na infra-estrutura de TI existente, o que melhor atender aos requerimentos da sua organização.
 

segunda-feira, 17 de março de 2014

O que é e-Commerce?

O que é e-Commerce?

Comércio electrónico ou e-Commerce é um conceito aplicável a qualquer tipo de negócio ou transacção comercial que implique a transferência de informação através da Internet. Abrange uma gama de diferentes tipos de negócios, desde sites de retalho destinado a consumidores, a sites de leilões, passando por comércio de bens e serviços entre organizações.
E-commerce é actualmente um dos mais importantes fenómenos da Internet em crescimento.
O e-commerce permite que os consumidores transaccionem bens e serviços electronicamente sem barreiras de tempo ou distância. O comércio electrónico expandiu-se rapidamente nos últimos anos e prevê-se que continue expandir-se com a mesma taxa de crescimento ou mesmo que haja uma aceleração do crescimento. Brevemente as fronteiras entre comércio “convencional” e “electrónico” tenderão a esbater-se, pois cada vez mais negócios deslocam secções inteiras das suas operações para a Internet.

Tipos de e-Commerce

Os negócios entre empresas designam-se por B2B ou Business to Business, por oposição aos negócios B2C ou Businnes to Consumer, que se dirigem aos consumidores.
Os negócios B2B permitem centenas ou milhares de transacções seja como clientes seja como fornecedores. Levar a cabo estas transacções electronicamente proporciona amplas vantagens competitivas sobre os métodos tradicionais. Quando devidamente implementado, o e-commerce é mais rápido, mais barato e mais conveniente do que os métodos tradicionais de transacção de bens e serviços.
A estratégia para criar uma loja online de sucesso pode ser dificultada se não forem respeitados certos princípios e se for esquecido o que é suposto ser o e-commerce em negócios online.

O que é exatamente um carrinho de compras?

O carrinho de compras é o sistema da loja online. É um software.
O software de carrinho de compras (ou shopping cart) é um sistema informático usado para permitir que consumidores comprem bens e serviços, acompanhar clientes, e integrar todos os aspectos do e-Commerce num só dispositivo.
Existem inúmeros tipos de software no mercado que, após uma customização de acordo com a organização, permite métodos relativamente económicos para construir, editar e manter uma loja online.

Em que é que os carrinhos de compras online diferem dos carrinhos de compras dos supermercados?

Na loja online o cliente vê um produto que lhe interessa, coloca-o num cesto de compras virtual, e quando terminou a sua visita, procede ao ‘checkout’ completando a sua transacção fornecendo os seus dados para pagamento. Os únicos actos materiais requeridos ao cliente são que pressione algumas teclas e pouco mais…
No supermercado, para além de ter tido de se deslocar lá, tem de carregar os produtos 6 (seis) vezes, a saber:
 
 
 
    1.     Das prateleiras para o carrinho de compras;
     2.     Do carrinho de compras para a caixa de pagamento;
     3.     Da caixa para o carrinho de compras;
   4.     Do carrinho de compras para a bagageira;
      5.     Da bagageira para cozinha;
      6.     Da cozinha para as prateleiras;
 
 
 
O que é preciso para ter uma loja online?
Para começar…
Para começar um negócio online é melhor encontrar um produto de nicho que os consumidores tenham dificuldade em encontrar em centros comerciais ou grandes armazéns comerciais.
Depois pode optar-se entre fazer um site próprio para e-commerce a partir do zero ou adaptar a um site já existente uma secção de loja online através dum software próprio.
Também é importante ter em consideração o aspecto da expedição. Para diversos tipos de mercadoria o processo logístico associado à entrega é um problema, como por exemplo as garrafas de vinho, enquanto outros tipos não carecem de cuidados especiais no seu manuseamento, como é o caso dos livros ou DVD’s.
O passo seguinte…
O passo seguinte consiste em activar e instalar os métodos de pagamento online. Habitualmente o processo mais simples é criar uma conta comercial em serviços de pagamento online (gateways de pagamento). O mais popular é o PayPal.
Last but not least…
Finalmente será necessária uma estratégia de webmarketing para conduzir tráfego qualificado à loja online e para seduzir os clientes a repetirem a compra sempre que tiverem necessidade dos nossos produtos.
 
Manter as coisas simples é normalmente um procedimento sensato para quem se inicia no e-Commerce.
O e-Commerce pode ser uma actividade muito gratificante, mas não se pode ganhar dinheiro do dia para a noite. É importante fazer muita pesquisa, fazer perguntas, trabalhar intensamente e tomar decisões de negócio sobre os factos aprendidos com a pesquisa e estudo efectuados.
Não se guie por palpites. A Internet permite hoje em dia recolher dados que há 10 ou 15 anos só eram acessíveis atrás através de dispendiosos estudos de mercado. Faça a sua análise de forma criteriosa ou, se tiver meios para isso, contrate um
profissional de Webmarketing.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Profissões que vão ganhar destaque

 
20 profissões do (e com) futuro, segundo especialistas
As demandas do mercado de trabalho evoluem no mesmo ritmo em que a sociedade e a economia. E, muitas profissões e carreiras que serão destaque daqui a 10 anos estão intimamente ligadas às tendências econômicas e sociais projetadas por especialistas e estudiosos.

1. Gestor de ecorrelações
Sustentabilidade é a palavra de ordem para o profissional de ecorrelações, boa oportunidade de trabalho para quem reúne conhecimento técnico ambiental (engenharia ambiental), de legislação do tema (direito ambiental) e também é bom em comunicação. 
“É um profissional que vai se comunicar com grupos de consumidores, órgãos governamentais e outras empresas. É a pessoa que vai fazer o meio de campo entre a empresa e os diversos stakeholders em temas relacionados a sustentabilidade”, explica a professora Renata.
“O profissional de sustentabilidade fica dentro da empresa e está em diálogo constante com os engenheiros ambientais, que são os profissionais que vão, efetivamente, a campo”.

2. Gestor de resíduos
Outra profissão intimamente ligada à questão ambiental é gestão de resíduos. “A produção do lixo pela indústria, que ganha o foco da mídia e da opinião pública, alinhada às políticas de governança gera demanda por este tipo de profissional”, diz Lucas Ribas, diretor da Asap em Minas Gerais.
Direcionamento correto para os resíduos e a transformação do lixo em fonte de renda são as atividades primordiais do profissional. “É pensar não só em reciclar mas também em diminuir a produção e o impacto dos resíduos”, lembra Sócrates Mello, diretor de operações da Robert Half no Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
A formação do gestor de resíduos vai depender do tipo de indústria. Engenharia ambiental, engenharia química, biologia são algumas das áreas de formação adequadas para quem deseja seguir neste ramo.
3. Engenheiro ambiental 
Se hoje já uma profissão em alta, a engenharia ambiental deve se firmar com uma das carreiras do futuro, de acordo com grande parte dos especialistas consultados.
“A questão da preocupação com o impacto no meio ambiente, tanto no setor da construção civil, como no setor industrial faz com que sejam necessários profissionais com conhecimento na área ambiental”.  “A área ambiental é uma das áreas que  tenho certeza que vai crescer”.
“Sustentabilidade e meio ambiente são mandatários, não há dúvida que é tendência até por uma questão de racionalização de custos, que está dentro do tema sustentabilidade”.
4. Engenheiro civil
Os investimentos na infraestrutura devem continuar, o que torna os engenheiros civis profissionais de destaque também nos próximos 10 ou 15 anos. “A demanda vai continuar, não vimos investimentos para Copa do Mundo no volume e quantidade necessários”, diz Lucas Ribas, da Asap. Portos, aeroportos, estradas e linhas férreas respondem pela grande necessidade destes profissionais, segundo o especialista.
“A infraestrutura é o que torna o país mais competitivo, sem ela tudo acontece de maneira mais lenta. Por mais que já se invista hoje, a necessidade continua e traz oportunidades para engenheiros de grandes obras.
Posições da área técnica voltadas para infraestrutura também são a aposta de Sócrates Mello, da Robert Half. “Buscam-se profissionais para a área de grandes construções”, diz ele, projetando que a demanda siga forte nesta área. “É uma profissão clássica que deve continuar forte”, diz Plínio de Cerqueira Leite, da CL Executive Search & Interim Management.
5. Engenheiro de petróleo e gás
Outra área da engenharia que tem tido mais demanda e deve se destacar mais ainda no futuro próximo é o setor de petróleo e gás.
A busca por técnicas mais eficientes de extração é um dos motivos que fazem com que engenheiros sejam cada vez mais necessários no setor de energia.
“A energia é um dos recursos mais importantes de um país e o Brasil tem se desenvolvido nesta área. Tem o pré-sal e já começam a surgir novas tecnologias para extrair gás de formações rochosas”. A falta de engenheiros, aliás, faz com que muitos projetos continuem no papel, de acordo com ele.
6. Engenheiro hospitalar
Engenheiros com conhecimentos técnicos para lidar com equipamentos hospitalares de alta tecnologia têm tudo para se destacar em alguns anos.
“É uma oportunidade para o engenheiro de formação especializado em equipamentos hospitalares”. A preocupação de grandes hospitais em oferecer a melhor estrutura a médicos e pacientes tem puxado os investimentos e deve abrir mais oportunidades para quem se interessa pelo setor.
“É um profissional que deve estar antenado com tendências, visitando hospitais no exterior para conhecer as novas tecnologias”.
7. Bioinformacionista
Profissionais que mesclem informação genética e a elaboração de remédios são tendência no futuro, de acordo com a professora Renata Spers da FEA-USP que coordenou a pesquisa do Profuturo. “É um cientista que trabalha com informação genética fazendo a ponte entre técnicas clínicas e desenvolvimento de medicamentos”, explica.
“É uma profissão ligada à inovação e também à macrotendência de envelhecimento da população”, diz Renata.Formação em medicina e especialização em farmácia ou graduação em farmácia e pós em medicina são as combinações de estudos adequadas para o exercício desta profissão, sugere Renata.
Pesquisa e desenvolvimento na área de biotecnologia é também uma apostas. “O Brasil tem hoje um celeiro grande de profissionais na área farmacêutica, mas está havendo uma migração para a área de negócios ligados a biotecnologia”.
8. Técnico em telemedicina
A busca pela inovação e o aumento da expectativa de vida da população trarão destaque aos profissionais da telemedicina. “É uma pessoa que é parte de uma equipe que oferece diagnóstico e tratamento para os habitantes de áreas mais remotas”, diz a professora Renata Spers.
Alternativa para carência de profissionais de saúde em áreas mais remotas do Brasil, a telemedicina permite que pessoas tenham acesso a diagnósticos sem estarem no mesmo local que a equipe médica.
9. Conselheiro de aposentadoria
Se a expectativa é que as pessoas vivam mais, esta é outra profissão deve se destacar a partir desta macrotendência.
O conselheiro de aposentadoria é um profissional com habilidades de contabilidade, finanças e de gestão de carreira, de acordo com ela. “É responsável por ajudar a planejar a aposentadoria, do ponto de vista financeiro, de plano de saúde e também faz o planejamento de uma segunda carreira já que as pessoas estão vivendo mais”. 
Formação em administração, contabilidade, economia e especialização em gestão de carreira são boas maneiras de se preparar para esta demanda.
10. Gestor de qualidade de vida
Mapear riscos de problemas de saúde que colaboradores podem desenvolver e melhorar as condições do ambiente de trabalho -promovendo a busca pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional - é função do gestor de qualidade de vida, uma das profissões do futuro.
“Já existe esta preocupação dos profissionais de recursos humanos com a qualidade de vida, mas no futuro haverá mais investimento nisso por parte das empresas”, diz ele.
A formação acadêmica, de acordo com Vianna, pode ser abrangente, porque o que vai fazer a diferença na hora de garantir uma oportunidade como gestor de qualidade de vida é a experiência prévia no setor de recursos humanos.
11. Coordenador de desenvolvimento da força de trabalho
A educação continuada é o foco deste profissional do futuro. “É alguém que indica cursos, faz o aconselhamento na formação dos funcionários, tanto na parte formal quanto na parte complementar, sugerindo leituras e viagens também”.
De acordo com ela, as organizações já percebem a importância de seus colaboradores se aprimorarem e percebem que a educação continuada é o caminho. De acordo com a professora é uma boa oportunidade para formados em psicologia e que tenham especialização em administração com ênfase em gestão de pessoas.
12. Gestor de treinamento de varejo
A questão do treinamento de funcionários é uma das grandes tendências das redes de Varejo.
“O objetivo é padronizar o atendimento para que o consumidor entenda que a loja é a mesma seja onde ele estiver e que, portanto, vai encontrar o mesmo padrão de produto também”.
De acordo com ele, o profissional deve entender as características locais para decidir a respeito das adaptações necessárias. Neste caso, a experiência no setor conta mais pontos do que a formação acadêmica do profissional.
13. Gestor de operações e logística
Investimentos em rodovias, portos, aeroportos puxam a demanda por profissionais da área de logística,. “Hoje, por exemplo, você tem um porto e uma rodovia, mas, com mais investimento em infraestrutura, a complexidade aumenta”.  A  tendência é que a área de operações e logística ganhe destaque e abram-se novas oportunidades no ramo.
  
14. Gestor de inovação
Assim como hoje existe um departamento financeiro, um jurídico e um de recursos humanos, para um futuro próximo há quem projete um departamento de inovação dentro de grande parte das organizações.
A área de inovação já existe mas , via de regra, é vinculada ao departamento de marketing sob o guarda-chuva de processos, desenvolvimento e produtos. 
Nesse cenário projetado pelos especialistas, de mais autonomia e investimento na área, a figura do gestor de inovação ganha força. “É um profissional com a responsabilidade de integrar a inovação em diversas áreas da empresa”. Com papel articulador, o gestor de inovação busca novas formas de fazer as coisas, promovendo redução de custos e tornando processos mais eficientes.
Formação em marketing e especialização em pesquisa de mercado, por enquanto, são as recomendações de estudo dadas pelos especialistas consultados.
15. Gestor de marketing para e-commerce
Dificuldades de deslocamento em grandes cidades e o investimento em segurança nas transações comerciais pela internet turbinam o mercado de e-commerce. Com isso, surgem boas oportunidades na área de marketing deste setor. “É uma profissão que não é novidade, mas vai crescer ainda mais”.
“As empresas de varejo estão investindo em e-commerce e o número de compras está crescendo muito”. Por isso, profissionais que contribuam para que a empresa garanta um melhor posicionamento no segmento de comércio eletrônico tendem a ser mais valorizados.
16. Gestor de comunidade
Fazer a comunicação com consumidores em redes sociais, fóruns e blogs, verificar o posicionamento da marca, monitorar a concorrência, além de identificar as oportunidades de negócio, são funções do gestor de comunidade.
“Ele verifica também tendências de consumo que surgem na rede e evita que críticas tomem proporções maiores”. O cargo já existe mas deve ganhar destaque nos próximos anos, segundo projeção do especialista. 
17. Especialista em cloud computing
A armazenagem de dados em nuvem é uma das áreas apontadas pelos especialistas que também devem trazer boas oportunidades para os profissionais de tecnologia da informação nos próximos anos.
 
“Há a questão da exigência global por agilidade. O mundo é móvel, as informações não precisam mais ser armazenadas no hardware, hoje é possível acessar qualquer tipo de informação de qualquer lugar”. 
18. Gestor de big data
Não é novidade que as empresas estão buscando formas de lidar com o volume de informações (big data) que hoje circula pela internet. Por isso, uma das profissões que devem ganhar destaque no Brasil nos próximos anos, é a gestão de big data.
“O gestor de big data deve entender a questão técnica de armazenagem de dados e também identificar e analisar o conteúdo das informações, direcionando para diferentes departamentos da empresa”. São poucas as empresas que tem uma pessoa assim trabalhando hoje. “Geralmente estas funções são dividas entre três ou mais pessoas”.
Matemática, estatística e tecnologia são as áreas de formação mais adequadas para quem pretende seguir nesta profissão do futuro.
19. Advogado societário
Especialização em operações de fusões e aquisições é uma boa oportunidade para os advogados, segundo Lucas Ribas, diretor da Asap em Minas Gerais. “Em 2012, foram 640 transações entre fusões e aquisições, um recorde para o Brasil. Neste ano houve uma desaceleração, mas é pontual e deve voltar a crescer”, diz Ribas.
Quem tem interesse na área, diz Ribas, deve estar em dia com termos técnicos em inglês. “Os melhores cursos estão na Inglaterra e nos Estados Unidos então o profissional precisa conhecer bem o inglês jurídico”, explica.
20. Advogado tributário
Uma das posições mais difíceis de se preencher tem sido a de advogado tributário. “O Brasil tem legislação e carga tributárias complexas, e as empresas, hoje, querem mitigar custos”.
E na hora de encontrar meios para conseguir ganhos através de um planejamento tributário, o profissional de direito tributário e formação contábil ganha viés estratégico. Segundo ele, o destaque para os profissionais da área deve continuar nos próximos anos. “O Brasil vai conviver com esta carga tributária complexa durante muitos anos ainda”.