segunda-feira, 10 de agosto de 2015

10 profissões técnicas que têm saldo positivo de vagas

A conclusão é do levantamento inédito feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com base nos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged).

Conforme o estudo, 10 ocupações técnicas industriais apresentaram saldo positivo entre as demissões e as contratações nos últimos 12 meses, período em que aumentou o desemprego no país. Essas ocupações, que somam cerca de 220 mil empregos em todo o país e, de julho de 2014 a junho de 2015, acumulam um saldo positivo de 3.273 vagas.

Veja as ocupações:
  • Técnico em monitoramento e suporte de computadores
  • Técnico em desenvolvimento de sistemas
  • Mecânicos de manutenção e instalação de aparelhos de climatização e refrigeração
  • Técnicos em produção, conservação e qualidade de alimentos
  • Técnico do vestuário
  • Técnico em manutenção e reparação de equipamentos biomédicos
  • Mecânico de manutenção aeronáutica
  • Instalador e mantenedor de sistemas eletrônicos e de segurança
  • Técnicos em fotônica
  • Técnicos em biologia
Ocupação e remuneração
Conforme pesquisa do Senai, 72% dos técnicos formados pela instituição em 2013 estavam trabalhando em 2014.  A taxa de crescimento anual da remuneração das ocupações de nível técnico foi de 8,9% entre 2010 e 2013, superior à expansão de 8,1% registrada para as profissões de nível superior.

Além disso, o estudo do Senai mostra que o desemprego entre os trabalhadores que fizeram algum curso de formação profissional é inferior à dos que não se qualificaram. Em dezembro de 2014, a taxa de desemprego entre quem tinha formação profissional era de 3,9%, enquanto que entre os que não tinham se qualificado era de 4,5%. Em junho deste ano, era de 6,6% e 7%, respectivamente, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Emprego e Desemprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"A qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo longe do mercado de trabalho", afirma o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi. "Quem faz cursos de educação profissional tem mais chances de conseguir um emprego com bons salários e construir carreiras estáveis".

Características em comum
Essas ocupações têm várias características em comum. Uma delas é a transversalidade, que indica a variedade de setores em que um profissional pode atuar. Quanto mais transversal for uma ocupação, maior a flexibilidade do trabalhador para  transitar entre diferentes áreas, regiões e empresas.

Outra característica é o crescimento da remuneração acima da média: entre as 10 ocupações, sete apresentam crescimento de remuneração superior a média das ocupações técnicas industriais entre 2006 e 2013. Isso indica que há uma procura no mercado mais intensa por algumas dessas ocupações.

E, finalmente, a menor diferença entre salários de admissão e desligamento. Em seis dessas ocupações, a diferença entre os salários dos profissionais recém-admitidos e dos que foram desligados está abaixo da média do mercado. É outro indicador da procura de trabalhadores para essas ocupações. As empresas mantêm os salários iniciais elevados com o intuito de captar profissionais mais qualificados.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

7 erros em entrevista de emprego que podem eliminar candidato

Coach listou quais as principais gafes cometidas por candidatos.
Entre os erros estão atrasos, falta de educação e arrogância.

Quem pensa que ter um bom currículo, recomendações impecáveis e apresentação pessoal adequada são suficientes para se dar bem em um processo seletivo está enganado, pois a entrevista de emprego é que pode decidir se o candidato continuará no páreo.

Em tempos de mercado de trabalho encolhendo, o candidato deve ter jogo de cintura e conhecimentos necessários para responder as perguntas do recrutador adequadamente, sem cometer gafes.

A coach mostra abaixo as 7 posturas inadequadas mais frequentes durante entrevistas de emprego e que devem ser evitadas a todo custo.

Atrasos e falta de educação (Foto: G1)
Desrespeitar o horário marcado com o entrevistador e não se importar com essa gafe já adiciona muitos pontos negativos na avaliação do candidato.

"Pequenos atrasos, principalmente quando avisados previamente e justificáveis, são aceitáveis em cidades em que o trânsito complica muito a vida de alguém, como São Paulo. Porém, se o candidato não é humilde o suficiente para pedir desculpas, eles podem se tornar imperdoáveis".

Ingratidão (Foto: G1)
Falar mal do emprego anterior pode levar alguém a desperdiçar uma nova oportunidade de emprego.

"Por mais que você não tenha sido feliz com seu chefe ou antigas funções, é importante não comentar sobre isso durante a entrevista, pois, para o avaliador, pode passar a impressão de que o candidato é ingrato, e pior, poderá fazer isso com qualquer outra empresa".

Desconhecimento sobre si mesmo (Foto: G1)
Ter um discurso impreciso e contradizer o que está em seu currículo são sinais óbvios de despreparo por parte do candidato.

"Se o entrevistado mostrar ser vago ou incoerente durante a entrevista, ou ele não domina sua própria história profissional ou está mentindo, e, em ambas as hipóteses, a imagem do candidato não fica boa perante o entrevistador", diz.

Se vangloriar (Foto: G1)
Claro, ter autoconfiança e saber valorizar seus feitos profissionais e pessoais é muito importante, mas indicar que tudo isso aconteceu graças a você pode ser um problema.

Além de soar arrogante, a pessoa demonstra, dessa maneira, que desconhece ou subestima a importância do trabalho em equipe, algo muito valorizado atualmente.

Falta de noção salarial (Foto: G1)
Apesar de ser comum, não é regra que todos os recrutadores perguntem qual a remuneração pretendida pelo candidato. Por isso, se esse for o caso, dizer qualquer valor pode não ser uma boa ideia.

O candidato precisa mostrar qual raciocínio o levou a pedir tal valor, e precisa saber justificá-lo da maneira correta perante o entrevistado.

Não questionar (Foto: G1)
Não perguntar nada pode indicar falta de curiosidade e interesse pela vaga e pela empresa.

Por outro lado, perguntar coisas desnecessárias, como qual carro ele ganharia se conseguisse a vaga, devem ser esquecidas.

Pressionar o entrevistador (Foto: G1)
Ligar demasiadamente e mandar muitos e-mails para o recrutador cobrando a resposta sobre a vaga pode aborrecê-lo, fazendo-o até mesmo mudar de ideia.

"Isso transmite ansiedade e insegurança e, por isso, o melhor a se fazer é perguntar ao recrutador qual é o prazo para a conclusão do processo seletivo e esperar até a data”.