Turbinar a memória é uma das apostas dos estudantes para conseguir bons resultados no vestibular.
Na teoria, a
palavra memória se resume à capacidade de adquirir, armazenar e recuperar
informações, seja internamente, no cérebro, ou externamente, em dispositivos
artificiais. Na prática, ela tem se tornado uma das apostas dos vestibulandos
para garantir um bom desempenho nos vestibulares e processos seletivos.
Contudo, o stress e o desgaste mental, ocasionados pela intensa rotina de
estudos, têm dificultado diretamente esse processo.
Originados
muitas vezes da falta de atenção, os lapsos de memória vêm sendo considerados
os principais rivais do estudante durante os vestibulares, por isso, para
evitar sua companhia, o ideal é exercitar a mente e dar prioridade para os
detalhes. Fazer associações do conteúdo com imagens, símbolos, fotos e
acontecimentos atuais e linkar mentalmente os conceitos com fatos inusitados
pode ser um bom método para começar. Organizar os materiais estudados e
revisá-los, com frequência, é outra dica importante.
Em segundo
lugar, é preciso identificar qual a forma de percepção mais eficiente para o
candidato. Algumas pessoas conseguem apreender o conteúdo pela audição e, por
isso, focam sua atenção na explicação do professor, em videoaulas e/ou na
leitura do conteúdo em voz alta. Por outro lado, existem estudantes que
priorizam o sentido da visão, direcionando seu aprendizado para leituras,
ilustrações e esquemas gráficos. Nos dois casos, concentração e interesse são
características que fazem toda a diferença.
O sono também
pode influenciar neste quesito. Quem dorme bem, tem mais chances de armazenar
os ensinamentos na memória de longo prazo. O mesmo acontece com quem se
alimenta de forma correta. Alimentos como ovo, peixe, alface, laranja, frutas
vermelhas, brócolis, cereais integrais são alguns dos aliados que podem
auxiliar a turbinar a memória, já que são considerados fontes ricas de
nutrientes. Manter-se hidratado também pode proporcionar um melhor
funcionamento do metabolismo.
Outra
alternativa é registrar o conteúdo apreendido. Quando o estudante escuta
atentamente a explicação de um professor e toma nota daquele esclarecimento, as
possibilidades de distração são reduzidas e a capacidade de compreensão é
intensificada. Fazer resumos de conteúdos importantes e reescrever as anotações
em letras e papeis maiores e distribuí-las pelos cômodos da casa também são
outras opções adotadas, com frequência, por muitos estudantes.
Diante disso, é
possível perceber que ter uma boa memória é uma questão de hábito e treino, por
isso, o mais aconselhável é trabalhá-la durante a vida e os estudos. Deixar
para se preocupar com os possíveis “brancos” apenas no grande dia pode
acarretar em resultados negativos para o candidato. Por outro lado, vale
ressaltar que o êxito do estudante não depende exclusivamente de uma boa
memória. Ela é só mais uma peça desse quebra-cabeça que exige estudo, calma e
dedicação para ser solucionado.
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