Pesquisas mostram que funcionário
feliz produz mais e as empresas sabem disso
Cada vez mais as empresas no Brasil investem em
programa de benefícios oferecidos aos seus colaboradores. E esse olhar
minucioso tem fundamento: pesquisas mostram que funcionário feliz produz mais.
E nessa equação em busca de melhor produtividade, o pacote de benefícios faz
toda a diferença, seja por parte das companhias que atraem e retêm talentos ou
pelo lado do profissional, que vê nessas ofertas fator decisivo na hora de
escolher um emprego.
Cesar Lopes, líder de saúde e benefícios em grupo
da Towers Watson, diz que as empresas estão inovando nessa área, criando
alternativas interessantes aos profissionais. Ele cita um estudo da
consultoria, intitulado General Industry Total Rewards Survey –
Pesquisa de Remuneração Total do Mercado Geral -, que mostra o horário
flexível, o trabalho home office e os bônus oferecidos aos
colaboradores como novos itens na cesta de benefícios.
No total foram 228 empresas pesquisadas, sendo que
44% delas já oferecem o horário flexível; 18% usam o trabalho home
office; e 40% bonificam seus profissionais anualmente ou a cada cinco anos.
“Há muito a avançar ainda, mas as políticas de qualidade de vida das empresas
caminham nessa direção”, analisa.
Bem-estar e qualidade de vida
Além desses modelos, produto como o vale-cultura (cartão oferecido ao funcionário para ele gastar com entretenimento, cinema, teatro, livros etc) e descontos em academia, cursos de idiomas, estacionamento e farmácias ganham a atenção dos profissionais no mercado de trabalho. “Os benefícios são formas de engajar os funcionários e de incentivar a melhoria na qualidade de vida”, afirma Lopes.
Além desses modelos, produto como o vale-cultura (cartão oferecido ao funcionário para ele gastar com entretenimento, cinema, teatro, livros etc) e descontos em academia, cursos de idiomas, estacionamento e farmácias ganham a atenção dos profissionais no mercado de trabalho. “Os benefícios são formas de engajar os funcionários e de incentivar a melhoria na qualidade de vida”, afirma Lopes.
O executivo comenta outra pesquisa da consultoria,
sobre planos de benefícios no Brasil, que indica – ainda em pequena escala –
que as empresas estão adotando políticas como o Employee Assistance
Program (EAP), serviço de apoio em relação aos problemas pessoais. “Em
um universo de 194 companhias analisadas, 26% delas ofertam o benefício”, diz.
Integram o pacote, entre outros itens, assistência psicológica, financeira e
aconselhamento para a carreira.
Outro dado aponta que o benefício de check
up é oferecido por 71% das empresas – para níveis gerenciais ou cargos
mais altos. Mas os benefícios estão em todos os níveis. A pesquisa mostra que
entre os dez mais usuais estão os auxílio-alimentação e refeição, oferecidos
por 95% e 56% das empresas, respectivamente; os planos de saúde (100%), os
odontológicos (89%), os seguros de vida (97%) e a previdência privada (72%).
E quando se fala em hierarquia, os benefícios vão
se tornando ainda mais relevantes e obrigatórios. “Os executivos de cargos mais
elevados dificilmente terão que discutir benefícios básicos como plano de
saúde, previdência e seguros. A discussão aqui fica a cargo das coberturas, dos
valores dos prêmios segurados e dos hospitais a que ele e sua família têm
direito”, diz ele.
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