Coach listou quais as principais gafes cometidas por candidatos.
Entre os erros estão atrasos, falta de educação e arrogância.
Quem pensa que ter um bom currículo, recomendações impecáveis e
apresentação pessoal adequada são suficientes para se dar bem em um
processo seletivo está enganado, pois a entrevista de emprego é que pode
decidir se o candidato continuará no páreo.
Em tempos de mercado de trabalho encolhendo, o candidato deve ter jogo
de cintura e conhecimentos necessários para responder as perguntas do
recrutador adequadamente, sem cometer gafes.
A coach mostra abaixo as 7 posturas inadequadas mais frequentes durante
entrevistas de emprego e que devem ser evitadas a todo custo.
Desrespeitar o horário marcado com o entrevistador e não se importar
com essa gafe já adiciona muitos pontos negativos na avaliação do
candidato.
"Pequenos atrasos, principalmente quando avisados previamente e
justificáveis, são aceitáveis em cidades em que o trânsito complica
muito a vida de alguém, como São Paulo. Porém, se o candidato não é
humilde o suficiente para pedir desculpas, eles podem se tornar
imperdoáveis".
Falar mal do emprego anterior pode levar alguém a desperdiçar uma nova oportunidade de emprego.
"Por mais que você não tenha sido feliz com seu chefe ou antigas
funções, é importante não comentar sobre isso durante a entrevista,
pois, para o avaliador, pode passar a impressão de que o candidato é
ingrato, e pior, poderá fazer isso com qualquer outra empresa".
Ter um discurso impreciso e contradizer o que está em seu currículo são
sinais óbvios de despreparo por parte do candidato.
"Se o entrevistado mostrar ser vago ou incoerente durante a entrevista,
ou ele não domina sua própria história profissional ou está mentindo,
e, em ambas as hipóteses, a imagem do candidato não fica boa perante o
entrevistador", diz.
Claro, ter autoconfiança e saber valorizar seus feitos profissionais e
pessoais é muito importante, mas indicar que tudo isso aconteceu graças a
você pode ser um problema.
Além de soar arrogante, a pessoa demonstra, dessa maneira, que
desconhece ou subestima a importância do trabalho em equipe, algo muito
valorizado atualmente.
Apesar de ser comum, não é regra que todos os recrutadores perguntem
qual a remuneração pretendida pelo candidato. Por isso, se esse for o
caso, dizer qualquer valor pode não ser uma boa ideia.
O candidato precisa mostrar qual raciocínio o
levou a pedir tal valor, e precisa saber justificá-lo da maneira correta
perante o entrevistado.
Não perguntar nada pode indicar falta de curiosidade e interesse pela vaga e pela empresa.
Por outro lado, perguntar coisas desnecessárias, como qual carro ele ganharia se conseguisse a vaga, devem ser esquecidas.
Ligar demasiadamente e mandar muitos e-mails para o recrutador cobrando
a resposta sobre a vaga pode aborrecê-lo, fazendo-o até mesmo mudar de
ideia.
"Isso transmite ansiedade e insegurança e, por isso, o melhor a se
fazer é perguntar ao recrutador qual é o prazo para a conclusão do
processo seletivo e esperar até a data”.