quinta-feira, 4 de junho de 2015

Mandalas para Colorir



 Outro email do pessoal - Moporã -
- Mandalas - 
São usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação. Representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização.

Oi, é Lari! 
Tudo bem?
Estamos super felizes com a repercussão do livro “Mandalas para Colorir”. A cada dia recebemos dezenas de e-mails e mensagens com fotos de mandalas lindamente coloridas e relatos sobre o quão relaxante e prazeroso está sendo o processo de colori-las. E você, já está colorindo as suas?

Há incontáveis gerações e nas mais diferentes culturas, o processo de desenhar e colorir mandalas é usado como forma de expressão religiosa, artística e como instrumento de expansão de consciência.

Um desses rituais é o realizado pelo monges tibetanos que passam dias construindo complexas mandalas de areia, chamadas de dul-tson-kyil-khor (se arrisca a pronunciar? kkk!) Muito trabalho, muita paciência resultam em uma obra de preciosismo único.

Mas assim que a mandala fica pronta, eles tem apenas poucos segundos para apreciá-la. Em seguida, eles a destroem. Sim, a beleza do ritual está no caminho que se percorre para construir a mandala e na sua destruição, que simboliza o movimento do desapego e da inconstância da vida. 

A cada mandala construída, um aprendizado, um aperfeiçoamento, um momento de grande contemplação. A cada destruição, uma libertação, uma subida no degrau da evolução, uma compreensão mais profunda sobre a nossa existência e sobre a fluidez da vida.

O processo de “desapegar-se” nem sempre é fácil. Envolve autoconhecimento e responsabilidade pelas nossas ações e quando não o vemos como sendo uma condição natural da nossa experiência como seres humanos, se torna demasiadamente doloroso.

Mas trabalhá-lo de forma consciente é um grande passo para nos ajudar a compreender a nossa humanidade e para navegarmos de forma mais fluída pela vida. 

Por isso, queremos te propor um desafio: Que tal encarar a destruição de uma das suas mandalas? 

Colora uma mandala com todo afinco que você puder, se dedicando à construção da sua melhor obra. Durante a pintura, saborei o momento. Perceba suas sensações físicas, os pensamentos, as emoções que surgem. Ao terminar, contemple profundamente o seu trabalho. Em seguida destrua-o. Se quiser completar o ritual de uma maneira ainda mais significativa, queime sua mandala e deixe que o fogo exerça o seu papel transmutador. 
Ao finalizar, responda as seguintes perguntas. (Escreva. Lembre-se sempre disso: Escrever é terapêutico!)
 
  • Quais foram as sensações físicas que senti durante a queima de minha mandala?
  • Quais foram os pensamentos que passaram na minha cabeça? Qual foi o diálogo interno?
  • Quais foram os sentimentos?
  • O que mudou na minha vida após a destruição da minha mandala?
  • O que pode acontecer comigo se eu tiver uma postura de desapego frente a outras situações da minha vida?

Absorva todo o poder dessa experiência e integre-a em você. A cada nova situação que a vida lhe apresentar, seja ela boa ou ruim, atreva-se a olhar através da lente da inconstância e deixe reverberar a memória dessa experiência da mandala no seu momento presente.

Divirta-se nesse feriado!

Com amor, 
Lari
PS: Nesse link, você pode assistir ao vídeo e se deleitar com as imagens incríveis.
http://bit.ly/video_mandalas

PS: Se ainda não baixou o seu ebook gratuíto "MANDALAS PARA COLORIR", clique aqui e baixe agora: http://bit.ly/baixar_mandalas

Nenhum comentário:

Postar um comentário